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“Está claro que o BCE assumiu a política de subida das taxas de juro diretoras na tentativa de controlo da inflação. Desta forma, atendendo que há vários fatores a pressionar a inflação, é expectável que a taxa continue a subir nos próximos meses e, consequentemente, as taxas Euribor dos diferentes prazos”, explica Miguel Cabrita, responsável pelo idealista/créditohabitação em Portugal. “
“Em reação às últimas subidas dos juros diretores pelo BCE, as taxas Euribor têm vindo a subir mês após mês para todos os prazos. E em setembro, as taxas médias fixaram-se nos seguintes valores:Euribor a 12 meses (a mais utilizada no conjunto dos novos contratos de crédito habitação): atingiu os 2,233% em setembro, quase o dobro da alcançada em agosto (1,249%);
Euribor a 6 meses (mais utilizada em Portugal no total de créditos habitação): chegou aos 1,596% em setembro, também quase o dobro da registada no mês anterior (0,837%);
Euribor a 3 meses (a menos utilizada nos novos contratos, mas que ainda representa 30% da totalidade de contratos assinados até dezembro de 2021): fixou-se em 1,011% em setembro, quase o triplo da registada em agosto (0,395%).”
Segundo as contas do idealista/créditohabitação, no caso de um empréstimo habitação de 150 mil euros, a 30 anos, com spread de 1%, a prestação da casa irá subir centenas de euros no caso da Euribor atingir o patamar dos 4% ou dos 5%: Na Euribor a 12 meses: Quem contratar um crédito habitação em outubro com a Euribor a 12 meses pagará de prestação mensal 651 euros mensais (com base no exemplo acima)
Se uma família contratar um empréstimo com a taxa Euribor a 4%, nas mesmas condições, pagará mais 154 euros mensais
Na Euribor a 6 meses: Se a taxa chegasse aos 4%, a prestação da casa passaria dos atuais 600 euros por mês para 805 euros (+205 euros/mês) (com base no exemplo acima)
Fonte: Idealista